A perícia realizada na mochila usada pelo menino suspeito de ter atirado contra Miguel Ricci, de nove anos, no colégio do Colégio Adventista de Embu das Artes, na Grande São Paulo, concluiu nesta terça-feira (5) que o objeto foi lavado. De acordo com a Polícia Civil, com a adulteração da prova, não há como verificar se há vestígios de pólvora.
A polícia pediu para a Justiça que o menino suspeito de atirar contra o colega seja ouvido por um psicólogo. Os pais do menino negam que tenham uma arma e que o filho tenha feito um disparo acidental. A criança completou dez anos nesta terça-feira.
Apesar de a arma ter desaparecido e o lugar lavado ter sido lavado com água e sabão por uma funcionária da escola, o delegado Erasmo Pedroso descartou a responsabilidade da escola no crime.
- A escola não fez de uma maneira dolosa, nós imaginamos. Foi até por uma inocência geral, em um momento de desespero para socorrer a criança.
Aulas
Os alunos do Colégio Adventista em Embu, na Grande São Paulo, retomaram as aulas nesta terça-feira (5). Um em cada cinco alunos faltou na escola. As aulas estavam suspensas desde a quarta-feira (30), quando o menino foi baleado.
De acordo com a escola, a rotina foi retomada a partir das 7h desta terça. Cerca de 600 alunos frequentam o colégio, do ensino fundamental ao médio. Na segunda-feira (4), a direção da escola disse que os colegas do menino baleado terão aulas em outro ambiente, com profissionais especializados em lidar com a situação. O colégio ainda afirmou que os pais de alunos estão fazendo rematrícula para 2011.
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